Saiba o que é a contabilidade de custos e como pode ajudar na rotina empresarial
Apresentamos, neste artigo, as definições sobre a contabilidade de custos, bem como tudo o que a compõem para que não haja maiores dificuldades em seu cotidiano
O turismo atualmente vem contribuindo com um papel de fundamental importância dentro da economia mundial, com geração de empregos, giro de riquezas e elevação da renda per capita.
O Brasil através de suas belezas naturais e grande biodiversidade atrai turistas do mundo inteiro.
A fixação certa do preço de venda é de suma importância, visto que sua decisão vem através da administração e tem fator primordial quanto à lucratividade, posição de mercado e principalmente para a sua sobrevivência.
Para que o controle aconteça é preciso que os empresários tenham conhecimento de todos os custos e faturamento para conseguir comandá-los de forma a ter a rentabilidade esperada.
Portanto, continue conosco para entender mais sobre a contabilidade de custos!
O que é a contabilidade de custos?
A contabilidade de custos se concentra na análise das despesas incorridas por uma entidade no curso de suas operações.
Nasceu com o advento da Revolução Industrial devido à necessidade de avaliar os estoques nas indústrias para a tomada de decisões.
Com relação ao conceito de contabilidade de custos, podemos dizer que é a parte da ciência contábil dedicada ao estudo racional das despesas incorridas com a venda ou consumo, sejam produtos, bens ou serviços.
De forma geral, é o ramo da contabilidade financeira que resume, organiza, analisa e interpreta o custo dos produtos para controlar as operações e auxiliar os gestores nos processos de tomada de decisão, planejamento e gestão.
Como funciona a formação do preço de venda?
O preço de venda é um atributo de valor ou, como dizem os economistas, da utilidade que um produto ou serviço oferece aos consumidores. Dessa forma, ele deve ser capaz de cobrir seus custos e ainda ser justo com o cliente.
No que diz respeito às tarifas hoteleiras, podemos destacar que o método utilizado para obter o ponto médio da tarifa é o valor obtido com a venda dos quartos dividido pelo número de quartos do hotel, ou seja, utilizando o valor de faturação, dividido pelo número de utilizadores .
Os preços de venda são, sem dúvida, o motor da gestão de qualquer organização, independentemente da sua dimensão ou atividades, pois qualquer erro neste ponto pode pôr em causa a sobrevivência da empresa.
No entanto, conhecer o custo dos produtos e serviços oferecidos é extremamente importante, mas não suficiente, para se obter uma estratégia eficaz de formação de preços de venda.
Fatores como: conhecer o preço, conhecer o grau de elasticidade da demanda, a estratégia de marketing da empresa e identificar as características do mercado devem ser levados em consideração.
Mesmo sabendo da dificuldade de algumas administradoras em determinar preço por alocação de custos, devido a exigências de mercado, é necessário que tenham uma perfeita para saber quanto podem vender seu serviço ou sem operar com prejuízo.
Nessa concepção, o cálculo do preço de venda leva a um valor que permite maximizar o valor para a empresa, satisfaz o cliente e atende às expectativas do mercado.
O que significam a margem de contribuição e o ponto de equilíbrio?
A margem de contribuição equivale a lucro variável, que é a diferença entre o preço de venda e os custos variáveis por unidade do produto – onde cada unidade vendida renderá certo valor para a empresa.
O ponto de equilíbrio também pode ser denominado de ponto de ruptura. Seu nome já nos dá um insight, nele não há lucro nem prejuízo, mas um balanço.
O objetivo do ponto de equilíbrio é claro, ele ajuda na gestão de curto prazo do negócio – é o ponto mínimo em que o negócio pode operar, onde o é igual a zero.
Neste projeto, torna-se óbvio que este é um método para usar no curto prazo. Entretanto, existem vários formatos para calcular o ponto de equilíbrio, cada um discriminando uma chave para uma análise mais específica.
Leia mais sobre o assunto nos materiais abaixo:
Qual a importância da classificação dos custos?
Existem duas formas de classificar os custos, a primeira separa-os de acordo com a forma de alocação ao produto, direta ou indireta, e a segunda se refere ao volume de produção, que então é classificado como fixo ou variável.
Sabemos que todos os custos estão sujeitos a alguma variação, mas os custos que variam menos são classificados como custos fixos.
Ou seja, aqueles que variam minimamente e geralmente com pouca frequência, dependendo das atividades prestadas pela empresa.
Os custos variáveis são quando o número total de unidades muda em proporção direta ao seu nível de atividade, em relação a um determinado denominador.
Portanto, os custos só são variáveis se realmente seguirem a proporção da atividade com a qual estão sendo comparados.
Em suma, podemos compreender que os custos, quando bem classificados e organizados, possibilitam que o gestor tenha uma visão ampla, clara e objetiva, facilitando seu trabalho no processo relacionado ao planejamento x gerenciamento.
A partir desse cenário é que será possível observar as demais diretrizes dentro de sua empresa.
Custeio por absorção
O custeio por absorção é o método mais simples e eficiente em termos de volume, tempo e custo e, como tal, acaba sendo a técnica mais utilizada.
Incorpora todos os custos, fixos ou variáveis, em um produto ou serviço, converte esses custos em custos unitários por meio de rateio e os distribui entre diferentes produtos e serviços.
Ainda seguindo a definição do mesmo autor, o custeio por absorção tem um caráter mais conservador e facilita a vida dos empresários porque utiliza todos os custos, tornando mais precisa a formação de preços de vendas ou serviços.
Custeio variável ou direto
Este método de custeio atribui apenas os custos diretos a um produto ou serviço, separa os custos indiretos e os trata como despesas ao apurar os resultados do período corrente.
Podemos listar o custo dos produtos vendidos e/ou serviços prestados, impostos sobre vendas, etc. como custos diretos ou variáveis.
Um dos seus pontos fortes é permitir uma maior clareza no planeamento da rentabilidade e na tomada de decisões, uma vez que um produto ou serviço apenas recebe os custos resultantes, nomeadamente os custos variáveis.
Custeio RKW
Para formar o preço de venda através desse custeio, não incluímos apenas os custos de produção mas também todas as outras despesas de sua empresa que irão formar o preço do produto.
Assim, podemos dizer que o custeio RKW refere-se a um formato de alocação de custos e despesas conhecidas.
Trata-se de uma alternativa originária da Alemanha, que consiste no rateio não apenas dos custos para a produção. Todas as despesas são incluídas, principalmente financeiras.
Sendo assim, por meio do custeio RKW, chega-se ao custo do produto ou serviço, através da inclusão dos gastos relativos a todo o processo empresarial.
Entretanto, ocorre que a fórmula pode ser utilizada para economizar em eventual decisão centralizada, mas dificilmente conseguirá ter sucesso em mercados controlados pelo governo.
Custeio baseado em atividade
Devido às variadas buscas por menores custos, sem que qualidade e características do produto ou serviço fossem afetadas, foi desenvolvida a técnica de custeio por atividade.
Também conhecida como custeio ABC, refere-se aos custos indiretos que devem ser relacionados às suas respectivas atividades através do direcionamento dos recursos, que irão representar as diferentes formas de consumo.
Em seguida, apropria-se aos produtos, serviços ou qualquer outros objetos de custeio, de acordo com as atividades.
Como podemos perceber, são diversos os métodos de apropriação de custos, cada um destacando suas próprias vantagens. Após avaliarmos cada um deles, escolheu-se a aplicação pelo método de custeio misto entre absorção e RKW.
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